Sou Carol Steward e estou aqui para te contar um pouco da minha história.
Desde 2009 atuo como psicóloga clínica, atendendo pacientes que buscam alívio para os seus mais diversos sofrimentos psíquicos e, também, orientação profissional e de carreira. Ao lado das organizações, atuo junto a executivos e empresas, trazendo reflexões acerca do futuro do trabalho, mesmo no momento incerto e complexo no qual estamos inseridos, e na relação entre trabalho e saúde mental. Nesses temas sensíveis é necessário marcar um posicionamento firme, com a percepção de que a tecnologia nos convocará a um reencontro com nossa humanidade e de que precisamos estar preparados para saber o que fazer frente a essa oportunidade.
Para escutar as pessoas e possibilitar que elas mesmas ouçam os sintomas que as fazem sofrer e, pelos afetos e palavras que circulam, promover encontros com o seu desejo como forma de tratar os conflitos e trazer soluções mais consistentes, que proporcionem mais satisfação à vida.
Acredito que a busca pelo “saber fazer” com a própria vida faz mais sentido do que a busca utópica pela felicidade eterna, vendida desavisadamente por aí, e que pode acarretar ainda mais sofrimento.
E se o que nos faz sofrer faz parte da nossa própria história e nos constitui enquanto sujeitos?
Vê-se que a coisa não é tão simples assim para ser tratada de forma superficial.
Localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo, ou online, o consultório funciona para escuta a partir da ética psicanalítica, sendo um processo de investigação clínica e tratamento que permite que, livre das expectativas sociais, a pessoa reconheça a sua forma de estar na vida, o seu desejo, e assuma a responsabilidade por construir novas formas de se posicionar frente ao que a faz sofrer, de maneira mais alinhada com a sua singularidade e desejo. Viver essa impossibilidade ou conflito é o que desencadeia o sofrimento.
Um processo contemporâneo de orientação profissional e de carreira, no qual as consultas são delimitadas a partir da relação do indivíduo com o trabalho, considerando fatores que contemplam a trajetória de cada um, seus desejos, expectativas e outros aspectos da realidade que estão por trás da escolha profissional.
Qual o produto da sua identidade que será oferecido como contribuição à sociedade?
O TRABALHO NO DIVÃ
A partir do aconselhamento técnico na área da saúde mental no trabalho, minhas propostas corporativas são desenvolvidas com soluções sob medida para cada contexto organizacional.
O trabalho é construído em entrevistas com pessoas envolvidas com o tema, membros do board e de uma alta liderança corajosa e verdadeiramente disruptiva, que tenham como pressuposto a construção de um ambiente favorável para todos os stakeholders, incluindo os trabalhadores, e que entendam que um business com visão de longo prazo deve ter, como premissa da cultura organizacional, ser essencialmente sustentável e obter resultados pela competência da organização e não à custa de sofrimento e abuso no ambiente de trabalho, pois essa prática não será considerada um fairplay nesse novo contexto que está sendo desenhado e amparado pelos pressupostos do ESG – Environmental, Social and Corporate Governance.
UMA EMPRESA QUE SÓ GERA RIQUEZA DE CURTO PRAZO NÃO TERÁ FUTURO,
É PRECISO RECONHECER E SE RESPONSABILIZAR PELO SEU PAPEL SOCIAL.
RUA JANDIATUBA, 506 | CJ 344 – BLOCO B –
MORUMBI – SÃO PAULO/SP
Formada também em Administração, atuei no mercado corporativo por mais de 10 anos no início da minha vida profissional, antes de me ocupar integralmente da escuta clínica. Essa vivência me possibilitou ampliar ao máximo a visão sobre aspectos pessoais e profissionais a partir, também, de premissas teóricas como a da psicanálise enquanto visão de homem e de mundo.
A psicanálise aborda o que é absolutamente singular e que precisa ser tratado de forma personalizada e única, sem pré-conceitos ou soluções de prateleira, e acredito que, para fazer frente aos problemas complexos, é imprescindível uma escuta qualificada e profunda, que anteceda qualquer possibilidade de construção de solução.
Escutar para explorar os enigmáticos sintomas que, muitas vezes, estão no comando de nossas vidas, é o que tenho como pano de fundo para ampliar as possibilidades de responsabilização frente à solução do futuro.
Explore um pouco mais minhas propostas de trabalho, conheça as publicações complementares que estão disponíveis e fique à vontade para me chamar e tirar suas dúvidas.
É muito bom encontrar você aqui!
Partindo desse pressuposto, no momento em que não estamos operando pelo idealizado discurso de massa ganhamos total liberdade para existirmos a partir de nossa singularidade, o que nos faz absolutamente únicos, contemplando, assim, o que nos falta e o que nos excede para, a partir disso, encontrarmos melhores combinações de nós mesmos, do que somos capazes de produzir e do que está ao nosso alcance para estarmos na vida, em uma combinação que faz sentido para ninguém mais e ninguém menos além de nós mesmos. Qualquer solução que não contemple essa justa medida tenderá a ser genérica, superficial e pouco efetiva.
Portanto, a psicanálise oferece respaldo teórico para orientar um tratamento centrado no desejo do sujeito, que reconhece que há algumas faltas e faz uso disso para buscar novas soluções a partir de sua capacidade de localizar um desejo enquanto seu. Identificá-lo e ser capaz de buscar dar conta dele é o que acredito ser um tratamento que faça frente aos sintomas que originam o sofrimento.
Como diria Freud, é pela arqueologia da reconstrução de aspectos inconscientes que emergem a partir do que se repete, das inconsistências, dos sonhos e dos sintomas, entre outras vias próprias da técnica psicanalítica, que escutamos aquilo que não encontrou outra forma de se colocar. Portanto, saber escutá-los, em vez da tentativa (frustrada) de os fazer calar, é não negligenciar quem muito tem a nos dizer.
Vivemos em um tempo marcado por mudanças rápidas, falta de linearidade nas experiências, rupturas frequentes e tantos outros aspectos que podem trazer desconforto e insatisfação. Novos desafios e experiências geram dúvidas e incertezas, que precisam ser equacionadas de maneira a conseguirmos seguir em frente. Precisamos ter a nossa própria bússola, a fim de sermos capazes de nos orientar em meio ao caos e de não ficarmos à deriva, ao menos, não por muito tempo.
Por isso tudo e muito mais optei pela psicanálise como ferramenta para ajudar as pessoas a traçarem um percurso que as permita reconhecerem os seus desejos e se responsabilizarem por novas maneiras de se posicionarem na vida, de forma mais alinhada com as suas singularidades e mais livres das expectativas sociais.
Um espaço privilegiado, livre do discurso da censura moral e do politicamente correto, tem como objetivo o acesso às manifestações inconscientes, que se revelam pela fala livre e espontânea, assim como pelas dores, angústias e tudo que, de alguma maneira, causa sofrimento mas, também, satisfação e prazer. Um encontro que permite e possibilita a escuta de si a partir de um lugar outro, que muitas vezes não foi percebido e considerado até então. Com isso, localizar as causas e encontrar novas soluções para os conflitos se torna possível e reconfortante.
A experiência do acesso ao que há de mais profundo e enraizado e, por isso, absolutamente verdadeiro, mas que impede o paciente de se colocar na vida com mais satisfação, permite que ele construa um saber sobre si que o acompanhará para a vida.
Esse processo pode ocorrer tanto na adolescência, quando se dá o momento da primeira escolha profissional, quanto na transição de carreira, quando desejada ou necessária, e também para criar um projeto de aposentadoria mais saudável e satisfatório.
Diante das recorrentes e cada vez mais rápidas mudanças de contexto, o processo de orientação profissional e de carreira, à luz da psicanálise, visa abordar diversos aspectos do indivíduo e da relação com o trabalho como tema central das consultas, fazendo emergir questões que permeiam as escolhas da vida e as instrumentalizando por meio do autoconhecimento, livre de saberes constituídos e limitados, cabendo ao sujeito, nesse espaço seguro e privilegiado, a construção da melhor arquitetura possível da atividade laboral que ocupará a maior parte do tempo de sua vida. É relevante frisar que o trabalho tanto pode ser fonte de saúde e satisfação como, também, de sofrimento, e que tudo vai depender do quanto essa combinação de fatores singulares seja possível frente à realidade da atividade profissional.
O trabalho constitui um local privilegiado para o desenvolvimento tanto dos indivíduos quanto das organizações, podendo ser fonte de saúde psíquica ou, no contraponto, de sofrimento patogênico.
Portanto, se o trabalho é naturalmente fonte de saúde e realização, podemos concluir que, ao longo dos anos, as organizações foram subvertendo práticas essenciais dessa atividade central na vida de todos, até chegarmos onde estamos (do ponto de vista do adoecimento). Precisamos agora reparar os danos e construir um futuro melhor para nossa espécie.
Minha experiência clínica em consultório, meus estudos e os valores e ambições das novas gerações de negócios mostram que é necessária uma abordagem mais consistente e ampla, que faça frente a essas necessidades. Oferecer exclusivamente recursos de bem-estar ao trabalhador NÃO é tratar da saúde mental nas organizações, ao contrário, é provocar mais agravamento individual quando a responsabilidade pelo conflito e mal-estar decorrente dessa relação está apenas do lado do trabalhador.
Utilizando a visão crítica, técnica e privilegiada que meu percurso profissional me confere, ofereço um olhar estratégico, um espaço seguro para entender o percurso e a maturidade organizacional relacionados ao tema da saúde mental e trabalho, provocando a capacidade de articulação de assuntos difíceis de serem abordados, bem como o enfrentamento de conflitos necessários que têm impacto direto na saúde e bem-estar das pessoas, sempre com o embasamento teórico necessário que a delicada temática e o contexto exigem.
Esse tipo de intervenção é indicado para aqueles que já desconfiam de que muito do que vem sendo praticado como proposta para “tratar” do tema nas organizações são soluções desarticuladas, quando não apenas uma maquiagem, e querem verdadeiramente incorporar melhores práticas de forma ampla, profunda e com o aporte técnico-teórico necessário, vislumbrando um futuro melhor e evitando serem enquadrados por especialistas da área em práticas relacionadas ao greenwashing.
Alguns exemplos de intervenções estratégicas de saúde mental nas organizações, à luz da psicodinâmica do trabalho:
– Avaliação e construção da demanda organizacional acerca do tema da saúde mental no contexto do trabalho;
– Avaliação técnica e imparcial, do ponto de vista comercial, a respeito das estratégias e soluções em saúde mental que estão sendo ou serão implementadas pela organização;
– Reflexão e suporte para a construção de melhores práticas corporativas;
– Suporte para a liderança tratar de assuntos difíceis dentro do contexto de trabalho;
– Entre outros.
